Novo ano… novo layout para o website.

Nunca fiquei muito impressionado com o meu site antigo, o que é algo trágico visto que fui eu que o fiz. Nessa altura estava a brincar com o MaterializeCSS e achei interessante ignorar qualquer bom senso em aspeto e martelar umas ideias avulsas que tinha. O resultado foi um camelo digno de ser colocado na porta do frigorífico por pena dos pais…

Hoje acordei ridiculamente cedo e com vontade de fazer algo útil. A ideia que me levantou da cama foi de criar um novo projecto que envolvesse firebase e autenticação. Depois lembrei-me que era engraçado que um utilizador que quisesse saber sobre esse projecto, não tivesse que navegar até um website com aspecto que foi feito em 1979 por alguém nascido em 2020.

Desde o primeiro blog que fiz em pelican, a cena dos static site generators explodiu (ainda mais). Com a popularização da JamStack, meio mundo a fazer webApps sem backends tradicionais, e geradores de conteúdo estático debaixo de cada rocha, pareceu fazer-me sentido rever a opção do gerador que utilizo.

Para contexto, quando escolhi o Pelican da primeira vez, pareceu-me importante ter a capacidade de fazer alterações ao static site generator da minha escolha e ao mesmo tempo não ter outras dependências chatas no meu PC. Hoje constato que tal nunca fez muito sentido. Na prática, nunca alterei código directamente na engine, mesmo tendo conhecimento para o fazer.

Outro aspecto que me deixou desiludido foram as pequenas alterações no pelican, de cada vez que iniciei um novo site. Parece que o pelican muda ligeiramente de filosofia a cada mês (pode ser só impressão minha), mas o resultado é que uma pequena actualização do pacote do python (até há pouco tempo não estava acostumado com VirtualEnvs) significa passar uns minutos a fazer alterações ao projecto para se adaptar. E a forma de correr um servidor local para testes muda também, não que isso tenha grande impacto.

Então, hoje fui ao StaticGen, uma página que lista vários geradores. A segunda opção, Hugo, pareceu-me interessante. Verificar que existiam mais templates do que bom senso em Portugal agradou-me. E tenho um amigo chamado Hugo, portanto…

Escolhi um template já feito, porque queria era escrever e realmente havia tanta coisa bonita que não teria qualquer sentido reinventar a roda. Tenho sempre tendência nestes casos de perder mais tempo na forma do que no conteúdo e hoje queria mesmo escrever. Alterei as configurações para reflectir a minha cof imagem de marca cof, e “compilei”.

A geração do site foi tão rápida que por momentos pensei que tinha falhado… mas não… Go e o Hugo são muito rápidos. Para quem vem de python e está habituado a olhar para o tecto por uns segundos largos enquanto um projecto em node compila, ver o texto “Built in 55 ms” é estranho, aterrador até.

… será que é desta que aprendo mais uma língua…?